A SACRALIDADE DA SIMBÓLICA E OS NOVOS MODELOS DO SAGRADO

a cultura urbana atual das tatuagens

Autores

  • Daniel Mineiro Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
  • Paulo Mendes Pinto Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

DOI:

https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v8n16-2021-206

Palavras-chave:

Sagrado. Corpo. Dor. Poder. Simbólica. Religião.

Resumo

No horizonte católico, a simbólica assume a perspetiva dos discursos apo fáticos. Toda a comunicação decorre das “provas”, mesmo que negativas, de uma figura de tipo divino. Nas espiritualidades e religiões ancestrais, é possível falar de uma vivência de uma experiência do sagrado, que é mais libertadora. Otto, Eliade, Durkheim, Hulin falaram da fruição, mas na cultura urbana atual, a cultura das tatuagens permite reconfigurar o horizonte do conceito de sagrado. Mimetizando outras culturas, os conceitos de corpo, de vivência, de poder, de desejo, de simbólica, de imaginário coletivo e de transformação do sujeito apresentam uma fenomenologia da identidade, uma recuperação do poder da simbólica e uma responsabilização do sujeito pela sua identidade, que nada tem que ver com a crença.

Biografia do Autor

Daniel Mineiro, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Doutor em Filosofia pela Universidade de Évora/Universidade de Valencia. Professor e coordenador de projetos da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Atua nas areas: Filosofia da Religião, mística cristã, ecologia, espiritualidade, religiões orientais

Paulo Mendes Pinto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Doutor em Estudos Culturais. Diretor Geral Acadêmico do Grupo Lusófona/Brasil. Coordenador da área Ciência das Religiões da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa/Portugal. Áreas de atuação: esoterismo, judaísmo, maçonaria, espiritualidades.

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Publicado

2022-03-01

Edição

Seção

Parte 3: Regresso do corpo