TATUAR O TABU, OU INCARNAR UMA VESTIMENTA
Da necessidade do corpo para uma vivência do símbolo e do rito
DOI:
https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v8n16-2021-209Palavras-chave:
Dor. Corpo. Tatuagem. Imagem. Identidade.Resumo
Na tradição ocidental existe uma estrutura religiosa muito específica e desenraizada do corpo. A par dela, surgiu uma antropologia e sociologias do corpo, que imprimiam etiquetas, normas e modos de encarar o corpo e a identidade. Face a esta tormenta, os atuais modos de enquadrar o corpo apontam para uma fenomenologia da dor, como forma de libertação do sujeito e consecutiva realização espiritual e identitária. É a partir de uma apropriação de si, através de uma perceção fina do corpo, que nasce uma nova forma de “vestir” o corpo com uma imagética, que não pode deixar de dever a nova Era Digital.