“PAISAGEM LITORÂNEA”:

relação entre Deus e o ser humano na leitura blondeliana de Eugenio Rivas

Autores

  • Carlos Rafael Pinto FAJE

DOI:

https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v9n17-2022-219

Palavras-chave:

Deus. Infinito. Dom. Ser Humano. Paisagem Litorânea.

Resumo

No presente ensaio teológico, propomos a metáfora de “paisagem litorânea”. Com ela, pretendemos discorrer sobre a proximidade, bem como sobre a relação e a comunhão entre Deus e o ser humano, segundo a leitura de Eugenio Rivas do pensamento de Maurice Blondel. Se, por um lado, na revelação cristã, Deus se comunica, doa a Si mesmo gratuita e amorosamente, como dom sobrenatural, ao ser humano, por outro, este, como ser finito e, ao mesmo tempo, aspirante ao infinito, apresenta-se em estado transnatural, estado de espera e recepção do mistério do dom superior. A recorrência à metáfora se faz importante pois, da mesma maneira que a “paisagem litorânea” requer a presença da praia, imagem da finitude, e do mar, imagem do infinito, a comunhão com Deus supõe a própria graça divina e a vida humana. Assim, a comunhão com o dom sobrenatural faz com que o ser humano se expanda de tal modo que experiencie aquilo a que insaciavelmente aspira: o infinito.

Palavras-chave: Deus. Infinito. Dom. Ser Humano. Paisagem Litorânea.

Biografia do Autor

Carlos Rafael Pinto, FAJE

Doutorando em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). Bolsista CAPES.

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Publicado

2022-08-31

Edição

Seção

DOSSIÊ MÍSTICA DAS RELAÇÕES: Perspectivas de análise