REVERENCIANDO O MILAGRE DO ALIMENTO

Autores

  • Cláudia Petry

DOI:

https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v6n11-2019-119

Palavras-chave:

Agroecologia. Agricultura familiar. Agricultura camponesa. Paisagem identitária.

Resumo

Ao longo da história humana, sempre se comemorou colheitas fartas, que afastavam a tragédia da fome. Mas a partir de um determinado momento histórico a maioria da humanidade esquece do alimento que a terra deu, por ter perdido a ligação com ele. Atualmente, agricultura é sinônimo de profissão empresarial, lucros, venda, excesso de agrotóxicos, commodities, alta produtividade, tecnologia de ponta, enfim, é o capitalismo agrário. Mas na busca da sacralidade das relações dos homens com a natureza, se busca aqui explanar sobre a importância da agricultura familiar, do manuseio da terra, da persistência do kitsch nos jardins e por fim propondo a agroecologia como a agricultura que renova os laços do sagrado na produção de alimentos onde os campesinos são os principais sujeitos.

Biografia do Autor

Cláudia Petry

Doutora Université Paris I Sorbonne. Engenheira Agrônoma. Professora de Paisagismo e Agroecologia dos Programas de Pós-graduação em Agronomia (PPGAGRO) e Ciências Ambientais (PPGCIAMB) da Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo, RS, Brasil.

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Publicado

2019-08-29

Edição

Seção

O SAGRADO E O MEIO AMBIENTE: zonas rural e urbana, reservas naturais e oceanos