VIOLÊNCIA URBANA NA RELIGIÃO, NO FUTEBOL E NA CULTURA

Autores

  • José Brissos-Lino Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

DOI:

https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v8n16-2021-204

Palavras-chave:

Blasfémia. Cultura. Divindade. Futebol. Violência.

Resumo

Porque sentirão os crentes a obrigação de “defender a honra” do seu deus perante os que têm fé diferente, de forma violenta? Será esse deus assim tão fraco e impotente que não consegue sequer defender-se a si mesmo, ou os fiéis interiorizaram o conceito duma divindade mesquinha e vulnerável? A ideia de associar o desporto a uma atividade lúdica, como no mundo antigo (“mens sana in corpore sano” diria Juvenal), de modo a desenvolver a saúde física e mental mas também as boas relações entre indivíduos e as virtudes sociais parece estar há muito lançada por terra, pelo menos no futebol profissional.

A malfadada filosofia do politicamente correto já vai no ponto de apedrejar a cultura e diabolizar a memória. A liberdade do saber e do saber com prazer está cada vez mais ameaçada.

Assim, a espiritualidade urbana manifesta-se por vezes através de expedientes violentos no campo religioso, desportivo e cultural.

Biografia do Autor

José Brissos-Lino, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Doutor em Ciências da Religião pela FTCHAL, São Paulo, SP. Professor e investigador associado na Universidade Lusófona (FCSEA, Área de Ciências da Religião) onde coordena o Instituto de Cristianismo Contemporâneo (ICC). Lisboa/ Portugal. Área de atuação: cristianismo.

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Publicado

2022-03-01

Edição

Seção

Parte 2: Tecnologia e comunicação