A FOTOGRAFIA DE BALTIMORE:

escrita, feminino e tradução em Lúcia Castello Branco

Autores

  • Jonas Miguel Pires Samudio UFMG

DOI:

https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v9n17-2022-221

Palavras-chave:

Escrita. Feminino. Tradução.

Resumo

Propomos uma leitura do livro Nenhum orvalho sobre a cidade (2016), de Lucia Castello Branco, ao redor de três questões: a escrita, o feminino e a tradução. Partimos de reflexões a respeito do feminino (J. Lacan, 2008, entre outros), perpassando pelas articulações entre feminino e escrita (Castello Branco, 1991, 1994), chegando às considerações acerca da tradução (Paul B. Preciado, 2015, entre outros). Como método, seguimos as propostas do “pensamento fraco” (Vattimo, 2004) e uma discussão acerca da potência poética do prefixo “in”, almejando a elaboração de uma imagem para o que denominamos “a fotografia de Baltimore”: o ausente que move a escrita do livro.

Biografia do Autor

Jonas Miguel Pires Samudio, UFMG

Escritor e costureiro, dedica-se às relações entre mística e feminino, tecidas no corpo e na escrita. Formado em Filosofia, Teologia e Letras, é doutor em Estudos Literários (UFMG). Publicou A mais aberta (Cas’a edições, 2017), Mão de fora e suas histórias, com ilustrações de Kleriston Kolive (Edição do Autor, 2017), Demasiado alinho sobre TTERESA (Edição do autor, 2019), Véus seus (Revista Em Tese, 2019), pétala pele (Cas’a edições, 2020) e nós, as irmãs Brontë (2021, edição do autor).

Downloads

Publicado

2022-08-31

Edição

Seção

DOSSIÊ MÍSTICA DAS RELAÇÕES: Perspectivas de análise